quarta-feira, 18 de maio de 2016

Waisak Suddha Purnima - A Lua Cheia de Mai


Escrito por: Arturo Castro (Gnana Dhatha Acharya)
Traduzido por: Margareth Gonçalves (Gnana Dhatha Acharya)



Nos ocultos bosques de Badari, um lugar Sagrado que foi localizado na região de Badari Vana, nos Montes Himalaya, se fazem presentes a cada ano, sob o explendor da Lua Cheia de Maio, Sri Bhagavan Narayana, Senhor e Governante deste mundo, junto com uma pleiade Divina de Maharishis, Siddhas e Mahatmas,que às margens do belo Lago Kusumakara ou Lagoa do Lótus, contemplam a manifestação da rainha do Suddha Dharma Mandalam, Sri Yoga Devi, que se materializa emergindo desde o centro dessas Sagradas Águas, aparecendo majestosamente sentada sobre um grande Lotus branco, manancial do néctar de Sabedoria Suprema.

Estes grandes Seres se reúnem no Plenilúnio de Waisak, para planejar sua magnífica tarefa como é o de inspirar a humanidade na realização de seus mais altos propósitos, ajudando-a para que possa concluí-la.

Também, "Eles" nesse preciso momento irradiam seu excelso Amor e toda classe de bençãos sobre nosso planeta.

Neste mês de Maio, nós, membros desta Augusta Organização, devemos refletir acerca deste importante acontecimento e recordarmos ao mesmo tempo que nosso dever como servidores desta Ciencia Suddha, é conservar em nossa mente o sentido da Fraternidade, da Devoção, da Paz Interior, da busca do Conhecimento Espiritual, da Ajuda Desinteressada a todos os seres e algo muito importante, fazer deste dia e também na cerimonia que celebramos, momentos de profunda introspecção, meditação e oração, demonstrando ao mesmo tempo perante a Divina Hierarquia, tal qual somos, sem orgulhos e vaidades, com absoluta sinceridade, respeito e simplicidade em todo aspecto, já que "Eles" conhecem em profundidade cada um de nossos pensamentos e atos.

Quero citar finalmente um pensamento a propósito desta cerimomia, que foi escrito por "Sri Vajera Yogui Dasa" no ano de 1941, que ainda hoje é válida e que o transcrevo textualmente:


"Cuando la luna alcance su perigeo, es decir, en los momentos en que se encuentre más próxima a la Tierra y su influencia benéfica sea mayor, los miembros del Suddha Dharma Mandalam deben serenar sus corazones, acallar la mente y prestar concentrada y tranquila atención al silencioso e inefable canto que pueden escuchar los que han velado con la lámpara encendida de su alma, en medio de esta noche escura de la tierra"